dia 11 ▲ 1 de agosto de 2011






Olho-te com olhos de ver. Admiro o sol translúcido, brilhando sob o rio Tejo. O cheiro do asfalto quente, após uma tarde seca e agitada. Admiro o barulho dos carros e das conversas loucas dos habitantes. A riqueza e pobreza que tu acarinhas sem qualquer distinção. As ruas e ruelas, que fazem de ti capital. Admiro qualquer varina, que constituem a população. Admiro o vento levantado poeira, e balançando as várias paletas de cores. Admiro o azul do mar, ao longo de toda a tua costa, e a inspiração que tal beleza nos trás. Admiro-te constantemente. O brilho das árvores verdejantes e o brilhante componente sonoro da sua agitação. O cheiro a castanhas assadas durante a sua época. Os efeitos natalícios que te tornam tão iluminada durante a noite. És o berço de grandes homens e mulheres. Cidade maravilhosa. Onde o povo reina, e a liberdade é pura. Onde a paz não é um período, mas sim uma forma de vida. Onde existe perigo, contrastando com um grande abrigo. Está em ti o mistério, em cada afirmação ou abstinência. Como és bonita á vista do povo. Como foste e como és. Porque o tempo não muda, não muda as partículas eternas da tua beleza.

Lisboa







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