9# carta ▲ 21 de maio de 2011



Tenho saudades, Tenho saudades e um medo descuidado, tenho vontade de chorar com raiva de tudo, mesmo que esse tudo seja aquele nada. Aquele nada, que me deixa confusa e baralhada. Que origina na minha cabeça perguntas e perguntas, sem destino á resposta. Porque fui tão ingénua ao ponto de pensar que era verdadeiro aquilo que me segregavas. Custou ver-te partir por entre os meus dedos, custa olhar para trás e pensar e relembrar de tudo. Custa-me ver-te todos os dias. A dor é tanta, que me custa, até mesmo, escrever para ti. Afastamos-nos ambos. Foi uma decisão dos dois, da qual me arrependo plenamente. E agora. Agora, não sei se pouso os pés na terra ou me deixo levar.



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