já foste. ▲ 10 de abril de 2011




Como tudo mudou num ápice. Gerou-se conflitos e desavenças. És acompanhada pelo mal e dele tornaste-te serva. Não vês o que está certo, nem que o mundo te diga aquilo que eu já tento dizer á muito. Como tudo mudou mesmo. Lembro-me de correres para junto de mim, agarrando-me com a tua máxima força, ouvindo de seguida o teu riso característico. Fomos o que éramos, e já não somos aquilo que fomos. Porque erros, consequentes de discussões deram-se á separação da nossa amizade. Ambas erramos, ambas fomos culpadas. Mas apesar de toda a felicidade que me proporcionaste durante algum tempo, não quero mais a tua presença na minha vida. Estou bem assim, porque deste jeito, te foste revelando quem eras e não quem eu pensava que conhecia. É incrível como conseguiste mudar tanto. Ou, talvez te revelaste apenas. Odeio-te ? Não, no fundo não gosto nem desgosto. Simplesmente pessoas como tu, não me dizem nada. E porque como tu não há ninguém e nunca vai haver, felizmente. Até porque o mundo encontra-se já entupido de falsidade. E se deres conta, todos aqueles que vivem o seu dia-a-dia contigo, se apercebem daquilo que és, e daquilo que fazes. E se algum dia leres isto, é certo que vais perceber de imediato, que isto de destina a ti e apenas a ti.

A amizade é inseparável da morte. Sabes que nos magoas porque te esqueceste de que os outros existem; porque morreste para nós, para viveres naquela que amas. Se ela estiver bem, então tu estás bem, ainda que estejas mal. Amizade é dares. É não pensares em ti.  (...) É veres nessa amizade, o sentido e a plenitude da tua existência. Sente; Vê; Isto és tu.



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