união de dois corpos ▲ 4 de março de 2011
Aconchegaste a minha cabeça no teu peito, alisando o meu cabelo de forma carinhosa. O teu ritmo cardíaco encontrava-se acelerado. As batidas, minuto após minuto, aceleravam cada vez mais e era capaz de escutar cada uma delas. Agarraste fortemente a minha mão, transmitindo-me uma plena segurança. O ambiente do teu quarto, fazia-me sentir de uma forma translúcida, é como se pertencesse aí. Olhei-te. Olhei-te de forma a que conseguisses desmitificar esse olhar de imediato. Queria dizer-te. Dizer-te mas sem palavras, para que todo o silêncio permanecesse intacto, pairando no ar. Enchi-me de certezas e houve naquele momento o encaixe dos nossos corpos. Eras tu. Eras tu que eu queria para o resto da minha vida. Conseguimos. Conseguimos ultrapassar uma nova barreira. Permanecemos juntos e unidos, como nunca.